sábado, 25 de agosto de 2007

DELÍCIAS DO MATO GROSSO








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Culinária Tradicional
PACU ASSADO

O pacu é um peixe de fácil adaptação, chegando a pesar até 10 kg, o mais comum é chegar até os 8 kg. São praticadas duas formas de captura. Na batida com vara de bambu, iscada com frutas (tucum, laranjinha ou jenipapo) ou pesca apoitada com isca de caranguejo. Sua carne saborosa ganhou fama em quase todo o país. Existem várias espécies: Pacu-caranha, Pacu-prata, Pacu-rosa, Pacu-peba, Pacu-curupeti, Pacu-borracha, etc. Diz a lenda que “o forasteiro que chega em Mato Grosso, depois de comer a cabeça de pacu, não vai mais embora, permanece na região”.

Ingredientes:

1 pacu
Óleo
Cebola
Alho
Sal
Cebolinha verde
Coentro
Limão
½ copo de farinha de trigo
½ copo de fubá de milho

Modo de Preparo:

Limpe o pacu com bastante limão, retalhe-o, tempere-o com alho, sal, limão coentro e cebolinha-verde. Deixe nesse tempero por alguns minutos, virando-o de um lado para o outro. Em seguida, encape-o com a mistura de fubá e farinha de trigo. Unte uma assadeira com óleo e coloque o pacu, levando para assar, tomando o cuidade de colocar um pouco de óleo em cima do peixe, para ajudar a dourar. Quando estiver dourado está pronto. Sirva quente, acompanhado de arroz e salada. Obs.: para rechear o pacu, faça uma farofa de couve com manteiga ou de pimentão. Coloque-a dentro do peixe e costure-o, antes de assar.

CARNE COM ARROZ (MARIA IZABEL ou MARIZABEL)

Este prato é conhecido pelos peões pantaneiros como “quebra-torto”, nome dado à primeira refeição do dia, por ser substanciosa, sempre na base do arroz com pedaços de carne-seca. Para dar sorte, os peões seguem um ritual: servem-se da comida sempre no sentido da comitiva; levantam a tampa da panela utilizando somente o dedo mindinho esquerdo, enquanto o resto da mão segura o prato; usam a colher com a mão direita. Se a tampa cair no chão, o peão é penalizado com a multa de um frango, comprado pelo cozinheiro na primeira oportunidade e descontado do salário do infrator.

Ingredientes:

1 kg de carne seca ou charque
1 kg de arroz
Alho
Óleo
Cebola
Cebolinha verde
Pimentão
Tomate
Pimenta-do-reino e sal

Modo de Fazer:

Corte a carne seca ou charque em pedacinhos. Lave até sair todo o sal. Coloque uma panela no fogo, com óleo, cebola e alho. Em seguida, despeje a carne e frite bem até dourar. Depois de fritat a carne, coloque o arroz e frite juntamente com a carne. Coloque água até cobrir o arroz. Tempere com pimentão, pimenta-do-reino, tomate, cebolinha verde e sal a gosto.

PAÇOCA DE PILÃO

Sob influência nordestina, a paçoca de pilão chegou à mesa mato-grossense, tornando-se um dos principais pratos de nossa culinária tradicional. A paçoca, socada no pilão, foi inventada pelos sertanejos e consagrada durante as grandes secas que assolaram o nordeste, quando, então, a mistura de carne seca , farinha e condimentos era usada para alimentar retirantes que seguiam a pé para as cidades.
O pilão pode ser considerado como artesanato utilitário, apesar de algumas pessoas o utilizarem como peça decorativa. Sua matéria prima é a madeira de cumbaru ou piuva e tem, como função, pilar o arroz para fazer bolo de arroz, milho para fazer pamonha, carne para fazer paçoca.

Ingredientes:

500 g de carne seca
500 g de farinha de mandioca ou de milho
1 cebola picada
1 fio de óleo
2 dentes de alho picados
1 colher (sopa) de salsa seca.

Modo de Preparo:

Corte a carne seca em cubos e deixe de molho, de véspera, para dessalgar. Caso tenha pressa, coloque na panela de pressão com bastante água, por uns 25 minutos. Deixe escorrer a água. Refogue a cebola e o alho, até a cebola ficar transparente. Acrescente a carne seca e volte a refogar. Retire com uma escumadeira a carne frita. Coloque a carne seca em um pilão de madeira e pile até ficar desfiada. Misture a carne seca desfiada à mistura de alho e cebola refogados, jogue a farinha e mexa para esquentar. Dê preferência à farinha fina e já torrada.

FAROFA DE BANANA

Sendo um dos alimentos mais completos e baratos, a banana é uma fruta muito consumida no país. No Mato Grosso, uma cidade que se destaca no plantio desta rica fruta é Nossa Senhora do Livramento, localizada a 25 km de Cuiabá. Sua população foi carinhosamente apelidada de “papa-banana”, por estar voltada para o cultivo e produção de produtos derivados da banana.

Ingredientes:

5 bananas-da-terra maduras
2 xícaras de farinha de mandioca
Cebola
Sal
Óleo

Modo de Preparo:

Descasque e corte as banaas em rodelas finas ou cubinhos, fritando bem, até corar. Reserve. Frite, à parte, a cebola. Acrescente a farinha e o sal, mexendo até corar a farinha. Coloque as bananas fritas, misture bem e retire do fogo.

MOJICA DE PINTADO

É um prato feito à base de pintado ensopado com mandioca. O pintado é um peixe de uma qualidade insuperável, peixe precoce, de carne muito tenra. Muito confundido com a cachara, por ter manchas pretas pelo corpo, tem hábitos carnívoros. Sua coloração é cinza-parda, tem longos barbilhões e chega a pesar até 100 kg.

Ingredientes:

½ kg de pintado
½ kg de mandioca bem seca
Cebola
Cebolinha
Coentro
Alho
Sal e limão

Modo de Preparo:

Limpe o pintado, corte-o em pedaços e tempere com alho, pimenta-do-reino, sal e limão. Refogue a mandioca cortada no óleo, alho e cebola, deixando-a abafada por uns 5 minutos. Depois de refogada, coloque o peixe, deixando cozinhar por uns 15 minutos. Tempere com cebolinha, coentro e tomate.

FURRUNDU

Tradicional sobremesa cuiabana, é uma mistura de mamão com rapadura e coco. Maduro e ao natural, o mamão constitui um excelente alimento, pois é rico em sais minerais com cálcio, fósforo, ferro, sódio, potássio, que participam na formação de ossos, dentes e sangue, evitam a fadiga mental, produzem energia e ajudam a manter o equilíbrio interno do organismo. Também rico em vitamina A que protege a pele e a vista e vitamina C que fortalece os ossos e gengivas.

Ingredientes:

3 mamões
2 rapaduras comuns
Coco ralado
Gengibre
Cravo e canela

Modo de Preparo:

Para fazer o Furrundu o mamão deve ser ralado e bem lavado. Em seguida é levado ao fogo com rapadura, coco, gengibre, cravo e canela para cozinhar até o ponto desejado (de colher ou de tablete).

DOCE DE CAJU

É um dos tradicionais doces cuiabanos; sua produção, em maior escala, é no período da safra da fruta que ocorre nos meses de agosto e setembro. Do ponto de vista nutritivo, é uma fruta muito rica. Seu teor de vitamina C é bem maior que o da laranja. O caju tem ainda quantidades razoáveis de Niacina, uma das vitaminas do Complexo B e ferro.

Ingredientes:

100 cajus
3 kg de açúcar

Modo de Preparo:

Descascar os cajus, furar e espremer. Despeja-los em uma vasilha com água e tornar a espremê-los. Em seguida, colocá-los em uma calda rala, deixando cozinhar até ficarem macios. Após o resfriamento, colocá-los em vidro bem tampado.

PIXÉ

Socado no pilão, até virar farinha, o milho torrado, o açúcar e a canela, como num passe de mágica, se transformam nesta delícia que, nos tempos antigos, era usada pelo povo como merenda escolar. Muito gostoso, o pixé se tornou tema para música popular. Quem não se lembra da estrofe composta pelos ilustres Moisés Martins e Pescuma: “Milho torradinho socado, canela açucarada”. Famosa pela música, esta receita já é familiar para a população mato-grossense.

Ingredientes:

½ kg de milho
3 xícaras de chá de açúcar
1 colher de café de sal
Canela

Modo de Preparo:

Torrar o milho, depois socar até virar pó; coar em peneira fina, acrescentar o açúcar, o sal e a canela. Misturar bem. É comum em festas típicas juninas.

PIRAPUTANGA ASSADA

Facilmente encontrada na região de Nobres, a piraputanga é famosa pelo delicioso sabor de sua carne avermelhada. Com aproximadamente 40 cm de comprimento e até 4 kg de peso, a piraputanga é um peixe muito valente, chegando a ser respeitável oponente nas águas dos rios mato-grossenses. Feita na brasa e servida sem espinhos pelos melhores restaurantes de nossa capital, dificilmente você encontrará alguém que não aprecie esta delícia.

Ingredientes:

2 piraputangas inteiras
Suco de 2 limões
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de Preparo:

Limpe as piraputangas e retalhe-as ao longo do lombo, para cortar os espinhos, intercalando os cortes a cada 0,5 cm. Tempere com sal, o suco de limão e a pimenta-do-reino. Deixe pelo menos 2 horas no tempero. Asse durante 3 horas.

COSTELA COM MANDIOCA

Famosa por seu cultivo na região de Livramento, a mandioca é alimento apreciado por todos. Acompanhamento que vai bem em qualquer ocasião, é uma combinação perfeita de sabor, especialmente se cozida no modo tradicional, no famoso fogão à lenha e ... com costela. Mandioca e costela chegam a desmanchar na boca.

Ingredientes:

2 kg de costela
1 dente de alho
1 pimentão
1 cebola
1 colher de massa de tomate
Pimenta-do-reino a gosto
Cheiro verde
1 kg de mandioca

Modo de Preparo:

Frite o alho e a cebola até ficarem corados; junte a massa de tomate, coloque as costelas, deixe refogar bem e cozinhe até amaciar. Descasque e corte a mandioca, coloque na panela com a costela, o pimentão, o cheiro verde e a pimenta, tampe a panela e deixe cozinhar bem.

ESCALDADO

Ingredientes:

350 g de frango desfiado
Farinha de mandioca crua
1 xícara de óleo
2 tomates
1 pimentão
2 maços de cebolinha
1 cebola
2 col. de extrato de tomate
18 ovos
Sal a gosto
Obs.: O preparo pede uma panela que possa acomodar 5 litros de água

Modo de Preparo:

Coloque óleo em uma panela de 5 litros, para aquecer por dois minutos. Em seguida acrescente os legumes e deixe fritar. Coloque sal a gosto. Vá colocando água e mexendo. Depois, acrescente farinha aos poucos. Quando a farinha estiver como que soltando da panela, coloque os ovos e desligue o fogo. Por último acrescente a cebolinha.

CALDO DE PIRANHA

Ingredientes:
3 piranhas médias
2 litros de água
1 cebola
1 pimentão verde
1 pitada de manjericão
Salsa e cebolinha
Alho e sal a gosto
Pimenta malagueta a gosto
2 folhas de louro
1 colher (chá) de colorau

Modo de Preparo:

Deixe ferver até os espinhos se separarem. Coe o caldo para retirar os espinhos. Reserve. Bata , no liquidificador, a cebola e o pimentão. Em uma panela coloque o óleo, o alho, a cebola, o pimentão batido, o colorau e o sal. Deixe dourar. Acrescente o caldo de piranha e deixe cozinhar bem. Depois de ferver bastante, acrescente as duas folhas de louro, o manjericão e a pimenta malagueta. Deixe cozinhar mais um pouco. Quando o caldo estiver todo uniforme estará pronto. Salpique cheiro verde na hora de servir.

BOLO DE ARROZ

Ingredientes:

3 kg de arroz
½ kg de açúcar
1 pitada de sal
500g de banha ou toucinho
1 colher de chá de bicarbonato
1 colher de chá de erva-doce
Angu de 1 kg de farinha de mandioca ou de mandioca ralada

Modo de Preparo:

Colocar o arroz de molho de um dia para o outro. No dia seguinte, socá-lo para fazer o fubá. Fazer, à parte, o angu não muito duro. Misturar bem este angu com todos os outros ingredientes. Colocar em uma forma e assar em forno bem quente. Se preferir, pode colocar manteiga, e se a massa ficar dura, colocar água ou leite.

Referência:
Mato Grosso e seus Municípios; João Carlos Vicente Ferreira
Xandbureau Publicidade
http://www.coisasdematogrosso.com.br/site/matogrosso/index.asp?cod=17

domingo, 22 de julho de 2007

MISS BRASIL 2000/TERRA NOVA DO NORTE



RIQUEZAS DO NOSSO ESTADO/VIOLA DE COCHO

A Viola-de-Cocho é um instrumento musical encontrado nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no centro-oeste brasileiro.

Recebe este nome por ser confeccionada em tronco de madeira inteiriço, esculpido no formato de uma viola e escavado na parte que corresponde à caixa de ressonância. Esse instrumento é feito da mesma maneira como se faz um cocho, objeto lavrado em um tronco maciço de árvore usado para colocar alimentos para animais na zona rural. Nesse "cocho" é afixado um tampo e as partes que caracterizam o instrumento, como o cavalete, o espelho, o rastilho e as cravelhas. Algumas violas possuem um pequeno furo circular no tampo, outras não. A viola sem furo é recente. Segundo alguns violeiros, a viola com furo dava muito trabalho, porque sempre entravam, por este furo, aranhas e outros animais, prejudicando o som do instrumento






A VIOLA DE COCHO
A palavra cocho, para o homem do campo, identifica uma tora de madeira escavada, formando uma espécie de recipiente. O cocho é muito utilizado para se colocar sal para o gado, nas pastagens das fazendas.
A viola de cocho, encontrada no pantanal do Mato Grosso, recebe este nome porque é confeccionada em um tronco de madeira inteiriço, esculpido no formato de uma viola e escavado na parte que corresponde à caixa de ressonância. Nesse "cocho" é afixado um tampo e as partes que caracterizam o instrumento, como o cavalete, o espelho, o rastilho e as cravelhas.
Algumas violas possuem um pequeno furo circular no tampo, outras não. A viola sem furo é coisa recente. Um violeiro justificava que a viola com furo dava muito trabalho, porque sempre entravam, por este furo, aranhas ou outros bichos, prejudicando o som do instrumento. Já os violeiros antigos preferem-na com o furo, pois, no dizer de um deles, o furo é prá voiz ficá mais sorta, sem o furo a zoada fica presa.
Este instrumento sempre se apresenta com cinco ordens de cordas simples; bem antigamente, com quatro simples e um par de cordas. São várias as madeiras utilizadas: para o corpo do instrumento, a Ximbuva e o Sarã; para o tampo, raiz de Figueira branca; e para as demais peças, o Cedro.
As violas armam-se com quatro cordas de tripa e uma revestida de metal. Atualmente, as cordas de tripa estão sendo substituídas por linhas de pescar - segundo os violeiros, bem inferiores às de tripa -, devido à proibição de caça na região do pantanal.
A viola de cocho é um instrumento bem primitivo, não se sabendo, ao certo, sua origem. Alguns estudiosos defendem a tese de ela derivar-se diretamente do alaúde árabe.
O número de trastos ou pontos varia entre dois ou três. Quando a viola possui três trastos, o intervalo ente eles é de semitom; quando possui dois trastos, o primeiro é de tom e o segundo de semitom. Os trastos são feitos de barbantes revestidos com cera de abelha para se fixarem melhor.
A colagem das partes é feita usando o sumo da batata de Sumaré (espécie de orquídea selvagem) ou um grude feito pelo cozimento de "pocas" de piranhas (bexiga natatória, pequena tripa cheia de ar).
A viola de cocho é usada para o Cururu e o Siriri, funções bem populares em Mato Grosso, assim como para o Rasqueado. Existem duas afinações, uma se derivando da outra, a "canotio solto" e a "canotio preso".
São vários os animais cujas, tripas se prestam à confecção de cordas. Os preferidos são: o Ouriço-Cacheiro (Porco-Espinho), o Bugio (macaco de grande porte), a Irara e o Macaco-Prego. A tripa de gato, apesar de dar boa corda, não é usada pelos violeiros pois, segundo eles, surgem muitas brigas entre os cururueiros. A do Macaco-Prego é muito usada, mas somente na época em que ele não está comendo formigas, pois, no dizer dos violeiros, as tripas ficam cheias de nós, provenientes das picadas destas, quando engolidas vivas.
Neste disco, utilizei um típica viola de cocho, presenteada por um artesão, cururueiro.

Texto e Pesquisa de Roberto Corrêa
Extraído do livreto do CD "Uróboro" (1994)






PANTANAL

Maior planície alagável do mundo com 230.000 km², que recebeu da Unesco os títulos de Reserva da Biosfera e Patrimônio Natural da Humanidade, o Pantanal impressiona pela diversidade de fauna e flora.

O Pantanal tem uma enorme importância ecológica por abrigar um dos mais ricos ecossistemas do planeta, com florestas perenes periodicamente inundadas. A grande diversidade de seres vivos faz do Pantanal um dos melhores lugares para a observação de flora, fauna, animais e para a prática da pesca. Passeios a cavalo e de barco, safáris fotográficos em veículos 4x4, a cavalo ou em canoas, são os principais programas para quem quer conhecer a exuberância pantaneira.

No Pantanal as águas definem o ritmo de vida dos homens e do animais.
Durante o período de chuvas, entre dezembro e abril, os animais buscam refúgio nos pontos mais altos e a vegetação fica mais exuberante. No período da vazante, as águas baixam revelando belezas que estavam ocultas. Este ciclo se repete ano após ano produzindo um dos maiores espetáculos da vida natural, simplesmente inesquecível.

O Pantanal nasce em Mato Grosso mas se estende a Mato Grosso do Sul, Bolívia e Paraguai. A diversidade da fauna é considerada uma das maiores do planeta. São 650 espécies de aves, 262 espécies de peixes, 1.100 espécies de borboleta, 80 espécies de mamíferos e 50 de répteis, bem como mais de 1700 espécies de plantas. Entretanto esses números variam, pois ainda são descobertas novas espécies constantemente.

Os principais rios que formam o Pantanal são o Paraguai, Cuiabá, São Lourenço e Piquiri, mas há milhares de corregos e corixos que abrigam grande variedade de espécies de peixes de todos os tamanhos.
http://www.coisasdematogrosso.com.br/site/matogrosso/index.asp?cod=13








A castanheira é uma das árvores mais belas do Brasil, nativa da região amazônica, podem ter de 30 a 50 metros de altura.





Do nascer do sol, na Costa Atlântica, ao pôr-do-sol, na Chapada dos Guimarães (MT), o Brasil se abre em vários ecossistemas e rara beleza.





O Pantanal é uma planície sedimentar situada na região central da América do Sul, estendendo-se no Brasil por uma área de 168.000 Km², nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, entre encostas do planalto central, a leste, norte e sul, e elevações pertencentes ao sistema andino, a oeste.

Geologicamente, trata-se de uma depressão localizada na região de contato entre o escudo brasileiro e o sistema andino, resultado, segundo diferentes autores, da fragmentação ou erosão dessas estruturas durante a formação do relevo local, iniciada no período Cretáceo Superior, a mais ou menos 80 milhões de anos. No entanto, os fatos mais relevantes que possibilitaram a colonização do Pantanal pela flora e fauna observadas atualmente, vieram a se processar nos últimos 30 mil anos, com a formação do relevo, de sua rede hidrográfica e o aumento da umidade.

O relevo apresenta atualmente modestas elevações alongadas (cordilheiras) ou circulares (capões) e morros isolados, canais de escoamento permanentes (rios) ou temporários (corixos), planícies inundadas e lagoas (baías).

quinta-feira, 19 de julho de 2007

ORIGEM DE MATO GROSSO











História de Mato Grosso
O estado de Mato Grosso foi ocupado durante o perído colonização do Brasil através das expedições dos Bandeirantes e do Tratado de Madri de 1751.

Tipos de expedições
Foram feitas diversas expedições entre elas as entradas e bandeiras, as entradas foram financiadas por Portugal partiam de qualquer lugar do Brasil e não ultrapassavam o Tratado de Tordesilhas. As bandeiras foram financiadas pelos paulistas somente eles foram ao oeste, ultrapassando Tordesilhas, inclusive.

Os motivos pelos quais ocorreram as expedições para oeste do Brasil são diversos, a coroa portuguesa precisava ocupar as terras a oeste para se defender da ocupação espanhola de oeste para leste e preservar o Tratado de Tordesilhas. As expedições feitas pelos paulistas foram de carater principal econômico como a procura por indígenas que era uma mão-de-obra mais barata que a escrava ocorridas em 1718 e 1719, a mineração em 1719 com o propósito de exploração de ouro e pedras preciosas. As monções em 1722 foram realizadas a fim de estabelecer a troca de mercadoria de consumo com o ouro nas áreas de mineração.


Fundação
Durante as bandeiras, uma expedição chegou ao Rio Coxipó em busca dos índios Coxiponés e logo descobriram ouro nas margens do rio, alterando assim o objetivo da expedição. Em 1719 foi fundado o Arraial da Forquilha, as margens do rio Coxiponés formando o primeiro grupo de população organizado na região (atual cidade de Cuiabá). A região de Mato Grosso era subordinada a Capitania de São Paulo governada por Rodrigo César de Meneses, para intensificar a fiscalização da exploração do ouro e a renda ida para Portugal, o governador da capitania muda-se para o Arraial e logo a eleva à categoria de vila chamando de Vila Real do Bom Jesus de Cuyabá.


Governadores coloniais
Ver artigo principal: Lista de governadores de Mato Grosso.
A partir de 1748, Mato Grosso e Goiás são desmembradas da capitania de São Paulo, criada então a capitania de Mato Grosso e os seguintes governantes:

Antônio Rolim de Moura de 1751 a 1765, fundou a primeira capital Vila Bela da Santíssima Trindade.
João Pedro Câmara de 1765 a 1769,
Luís Pinto de Sousa Coutinho de 1769 a 1772, expulsou os jesuítas e fundou vários fortes e povoados.
Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres de 1772 a 1789.
João de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres de 1789 a 1796.
Caetano Pinto de Miranda Montenegro de 1796 a 1802.
Manuel Carlos de Abreu e Meneses de 1802 a 1807.
João Carlos Augusto d'Oeynhausen e Gravembourg (Marquês de Aracati) de 1807 a 1819, iniciou a transferência da capital de Vila Bela para Cuiabá.
Francisco de Paula Magessi de Carvalho (Barão de Vila Bela) de 1819 e 1821.
A mudança da capital foram por motivos de distância e dificuldade de comunicação com os grandes centros do Brasil, o processo de transferência foi iniciada no governo de João Carlos Augusto d'Oeynhausen e Gravembourg e grande parte da administração foi transferida no governo de Francisco de Paula Magessi de Carvalho que por dificuldades na administração, a capital retornou a Vila Bela, somente em 1825 por um decreto de Dom Pedro I a capital ficou definitivamente em Cuiabá.


Província de Mato Grosso
Um ano antes da proclamação de Independência do Brasil todas as capitanias se tornaram províncias. O primeiro acontecimento político da época foi a Rusga, em que os grupos políticos liberais e conservadores que queriam reformas políticas, sociais e administrativas. Em 1864 inicia a Guerra do Paraguai, Paraguai fazia fronteira com Mato Grosso (atual Mato Grosso do Sul), Mato Grosso participou com soldados e protegendo as fronteiras do Estado.


Divisão do estado
Depois de uma pequena divisão do estado durante a revolta Constitucionalista onde o sul aproveitou a situação e formou um pequeno governo durante 90 dias, em 1977 o governo federal decretou a divisão do Estado de Mato Grosso, formando então Mato Grosso e Mato Grosso do Sul devido a "dificuldade em desenvolver a região diante da grande extensão e diversidade".

Em 1943 a área localizada a noroeste, com pequena área do estado do Amazonas às margens do rio Madeira, passou a constituir o território do Guaporé, que atualmente constitui o estado de Rondônia.

Além disso, do mesmo ano de 1943 a 1946, uma pequena porção do território matogrossense a localizada a sudoeste, constituiu o território de Ponta Porã.


Capital: Cuiabá
População: 2.375.549 hab. (Censo 2000)
Área: 906.806,9 km²

Estado brasileiro localizado a oeste da região Centro-Oeste. Tem como limites: Amazonas, Pará (N); Tocantins, Goiás (L); Mato Grosso do Sul (S); Rondônia e Bolívia (O).

As cidades mais importantes são: Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Cáceres e Sinop.

Extensas planícies e amplos planaltos dominam a área, a maior parte (74%) se encontra abaixo dos 600 metros de altitude. Juruena, Teles Pires, Xingu, Araguaia, Paraguai, Piqueri, São Lorenço, das Mortes e Cuiabá são os rios principais.

Sua economia se baseia na indústria extrativista (madeira, borracha); na agricultura (cana-de-açúcar, soja, arroz, milho); na pecuária e criações; na mineração (calcário e ouro); e na indústria (metalúrgica e alimentícia).

Pelo Tratado de Tordesilhas (7 de junho de 1494), a área pertencia à Espanha. Os jesuítas, a serviço dos espanhóis, criaram os primeiros núcleos, de onde foram expulsos pelos bandeirantes paulistas em 1680. Em 1718, a descoberta do ouro acelerou o povoamento. Em 1748, para garantir a nova fronteira, Portugal criou a capitania de Mato Grosso e lá construiu um eficiente sistema de defesa.

Com os Tratados de Madri (1750) e Santo Ildefonso (1777), Espanha e Portugal estabeleceram as novas fronteiras. A produção de ouro começou a cair no início do século 19. Em 1901, ocorreu um movimento separatista temporariamente controlado.

Em 1917, a situação se agravou, provocando intervenção federal. Com a chegada dos seringueiros, pecuaristas e exploradores de erva-mate na primeira metade do século XIX, o Estado retomou o desenvolvimento.

Em 1977, uma parte do Estado foi desmembrada e transformada em Mato Grosso do Sul.

Atualmente o Estado de Mato Grosso tem como governador Blairo Maggi e como vice-governadora Iraci Araújo Moreira.

Habitante: Mato-grossense.
Situação geográfica - oeste da região Centro-Oeste.
Área: 901.420,7 km².
Limites: Amazonas, Pará (N); Tocantins, Goiás (L); Mato Grosso do Sul (S); Rondônia e Bolívia (O).
Características: planaltos com chapadas (N); planícies inundáveis (NE) e Pantanal Mato-Grossense (S).
Clima: tropical.
Cidades principais: Cuiabá, Rondonópolis, Várzea Grande, Cáceres e Barra do Garças.
Rios principais: Juruena, Teles Pires, Xingu, Araguaia, Paraguai, Piqueri, São Lourenço, das Mortes e Cuiabá.
Hora local (em relação a Brasília): -1h.
Colonização: espanhóis, portugueses, paraguaios e bolivianos.
Vida média (anos): 65,5 (1985).
Economia - indústria extrativista (madeira, borracha), agricultura e pecuária.
Agricultura: cana-de-açúcar, soja, arroz, milho e mandioca.
Pecuária e criações: bovinos, galináceos e suínos.
Minérios: calcário, estanho e ouro.
Indústria: metalúrgica e alimentícia.


Capital do Estado - CUIABÁ
Código DDD 0 XX 65 - Nº do telefone
XX = Código da Operadora
Habitante - Cuiabano.
Situação geográfica - Área: 12.790 km².
Limites: Chapada dos Guimarães, Rosário Oeste (N); Campo Verde (L); Santo Antônio do Leverger (S); Acorizal e Várzea Grande (O).
Altitude: 176,7 m.
Distância de Brasília: 1.133 km.
Economia - agricultura, comércio, pecuária e serviços.
Agricultura: mandioca, cana-de-açúcar, milho, soja, feijão e laranja.
Indústria: editorial e gráfica, de mineração, alimentícia, têxtil e metalúrgica.
Jornais: 3 diários


Formação histórica

Pelo Tratado de Tordesilhas, de 7/6/1494, pertencia à Espanha.
O português Pedro Aleixo é o primeiro a explorar a região, em 1525.
No início do século XVII, jesuítas espanhóis fundam aldeias de missões entre os rios Paraná e Paraguai.
A descoberta de ouro atrai bandeirantes e aventureiros, acelerando o povoamento.
Portugal expande seus domínios e cria a capitania de Mato Grosso em 3/5/1748.
Para protegê-la das ameaças indígena e espanhola, os portugueses constroem vilas e fortes. O progresso vem rápido e Espanha e Portugal definem as fronteiras do território nos tratados de Madri e de Santo Ildefonso, firmados respectivamente em 1750 e 1777.
No início do século XIX, a produção de ouro diminui, a economia entra em decadência e a população para de crescer.
Em 1892, civis e militares iniciam um movimento separatista contra o governo do Presidente Floriano Peixoto.
A revolta é reprimida. Disputas entre as regiões norte e sul do Estado levam à intervenção federal, em 1917.
Na primeira metade do século XX, o Estado volta a crescer com a chegada dos seringueiros, criadores de gado e exploradores de erva-mate.

http://www.guianet.com.br/mt/index.html

sexta-feira, 13 de julho de 2007

FRASES E REFLEXÕES SOBRE EDUCAÇÃO

  • Escola Estadual 12 de Abril






    ESCOLA ESTADUAL CHEPEUZINHO VERMELHO



    FRASES E REFLEXÕES SOBRE EDUCAÇÃO

    01. Não há saber mais ou saber menos. Há saberes diferentes.
    Autor: Paulo Freire.

    02. A educação visa melhorar a natureza do homem o que nem sempre é aceito pelo interessado.
    Autor: Carlos Drummond.

    03. A educação para o sofrimento, evitaria senti-lo, em relação a casos que não o merecem.
    Autor: Carlos Drummond

    04. O que é ensinado em escolas e universidades não representa educação, mas são meios para obtê-la.
    Autor: Ralph Emerson.

    05. O essencial, com efeito, na educação, não é a doutrina ensinada, é o despertar.
    Autor: Ernest Renan.

    06. O que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o pudor, o amor, a moderação, a dedicação, a diligência, a justiça, a educação. São estas as virtudes que devem formar o seu caráter.
    Autor: Sócrates.

    07. A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida.
    Autor: John Dewey.


    08. A educação é para a alma o que a escultura é para um bloco de mármore.
    Autor: Joseph Addison.

    09. A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces.
    Autor: Aristóteles.

    10. A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida.
    Autor: Sêneca.

    11. A educação pública nunca resolve o difícil problema do desenvolvimento simultâneo do corpo e da inteligência.
    Autor: Honoré de Balzac.

    12. A educação desenvolve as faculdades, mas não as cria.
    Autor: Voltaire.

    13. A educação do homem começa no momento do seu nascimento; antes de falar, antes de entender, já se instrui.
    Autor: Jean Jacques Rousseau

    14. Ousarei expor aqui a mais importante, a maior, a mais útil regra de toda a educação? É não ganhar tempo, mas perdê-lo.
    Autor: Jean Jacques Rousseau

    15. Tudo está na educação. O pêssego dantes era uma amêndoa amarga; a couve-flor não é mais do que uma couve que andou na universidade.
    Autor: Mark Twain

    16. A boa educação consiste em esconder o bem que pensamos de nós próprios e o pouco bem que pensamos dos outros.
    Fonte: "Cadernos"
    Autor: Mark Twain

    17. Toda a educação assenta nestes dois princípios: primeiro repelir o assalto fogoso das crianças ignorantes à verdade e depois iniciar as crianças humilhadas na mentira, de modo insensível e progressivo.
    Autor: Franz Kafka.

    18. Todo o homem recebe duas espécies de educação: a que lhe é dada pelos outros, e, muito mais importante, a que ele dá a si mesmo.
    Autor: Edward Gibbon.

    19. Toda a educação se reduz a estes dois ensinamentos: aprender a suportar a injustiça e aprender a suportar o aborrecimento.
    Autor: Ferdinando Galiani

    20. É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade.
    Autor: Immanuel Kant

    21. Para as crianças, educação é o mestre-escola; para os jovens é o poeta.
    Autor: Aristófanes

    22. A educação é inimiga da sabedoria, porque a educação torna necessárias muitas coisas das quais, para sermos sábios, nós deveríamos ver livres.
    Autor:Luigi Pirandello.

    23. É preciso uma vida longa para ultrapassar as seqüelas da educação.
    Autor: Jan Greshoff.

    24. A educação seria a arte de parecer inofensivo.
    Autor: Corrado Álvaro.

    25. Sem autenticidade, sem educação, sem liberdade no seu significado mais amplo - na relação consigo mesmo, com as próprias ideias pré-concebidas, até mesmo com o próprio povo e com a própria história - não se pode imaginar um artista verdadeiro; sem este ar não é possível respirar.
    Autor: Ivan Turgueniev.

    26. A boa educação não está tanto no fato de não derramar molho sobre a toalha de mesa, mas em não perceber se outra pessoa o faz.
    Autor: Anton Tchekhov

    27. Não pode haver educação onde não há discrição.
    Autor: Miguel Cervantes

    28. O mestre disse: Por natureza, os homens são próximos; a educação é que os afasta.
    Autor: Confúcio.

    27. O hábito do trabalho modera qualquer excesso, induz à necessidade de organização, ao gosto pela ordem; da ordem material chega-se à moral: portanto, o trabalho pode ser considerado como um dos melhores auxiliares na educação.
    Autor: Massimo Azeglio.

    28. A orientação inicial que alguém recebe da educação também marca a sua conduta ulterior.
    Autor: Platão.

    29. Educação é aquilo que a maior parte das pessoas recebe, muitos transmitem e poucos possuem.
    Autor: Karl Kraus.

    30. A educação de um povo pode ser julgada, antes de mais nada, pelo comportamento que ele mostra na rua. Onde encontrares falta de educação nas ruas, encontrarás o mesmo nas casas.
    Autor: Edmondo Amicis.

    31. Não se podem censurar os jovens preguiçosos, quando a responsável por eles serem assim é a educação dos seus pais.
    Autor: Esopo.

    32. A educação (...) criou uma vasta população capaz de ler, mas incapaz de reconhecer o que vale a pena ser lido.
    Autor: G. Trevelyan.

    33. Tolerar a desordem é conseqüência de uma educação falha.
    Autor: Talmude

    34. Toda a educação, no momento, não parece motivo de alegria, mas de tristeza. Depois, no entanto, produz naqueles que assim foram exercitados um fruto de paz e de justiça.
    Autor: Textos Bíblicos, Hebreus 12,11